Caroline Ropero
Diário do Grande ABC
O ar que respiramos é composto por vários gases, como oxigênio e gás carbônico, além de vapor de água. Dependendo da quantidade de água espalhada na atmosfera, fica mais úmido ou seco. Entre os estudos que os meteorologistas fazem todos os dias, medem a umidade do ar para saber o quanto de vapor de água há na atmosfera.
Abaixo de 30% pode trazer problemas à saúde; por isso, os técnicos fazem o controle diário. Quando varia de 30% a 21% indica atenção; de 20% a 11%, alerta; menos de 11%, emergência.
DE ONDE VEM?
O vapor do ar vem da evaporação de rios e mar, respiração das plantas e até de roupas no varal. Sobe para a atmosfera e, ao encontrar o ar gelado, transforma-se em gotículas, formando nuvens, neblina e nevoeiro. Por isso, é comum ver pela manhã gotinhas que cobrem a grama, formadas quando o ar quente encosta onde está frio.
No frio fica mais seco
No inverno, o clima é mais seco porque o ar frio suporta menos vapor de água que o quente. Em consequência, chove bem menos, já que não há gotículas suficientes para formar nuvens. Por isso é comum ouvir que a cidade está em estado de alerta como ocorreu em agosto. O aviso serve para a população tomar cuidado com a saúde e ingerir mais líquido.
Quando não chove, a atmosfera fica seca, reduzindo o nível dos rios, já que não é reposta a água eliminada pela evaporação. A vegetação também fica assim. Com isso, qualquer faísca ou bituca de cigarro pode provocar incêndio. Como tudo ao redor também está seco, o fogo se espalha rapidamente. Em único dia de agosto, foram registrados 473 focos de incêndio no País. Além de destruir a mata e matar os animais que não conseguem fugir, o fogo deixa o solo pobre em nutrientes, prejudicando o cultivo depois disso.
Consultoria de Aline Tochio Ângelo, meteorologista do Clima Tempo, e Rita Ynoue, professora do Departamento de Ciências Atmosféricas da USP
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